O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.
Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.
Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias.
Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.
Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias.
Falar deste pastor é muito importante, por que quando nós
confiamos neste pastor, ainda que esteja olhando para dentro do seu lar e não ver nada,
o pastor dos pastores entra em ação e nada nós deixa faltar, na angustia ele traz tranquilidade, fazendo nos
deitar em verdes pastos, ou seja, passarmos a contemplarmos a beleza do Senhor,
quando a sua alma está cheia de ansiedade trazendo um desgaste muito grande pra
você, ele refrigera a tua alma, quando a enfermidade vem tentando te levar
desta terra, este pastor te livra do vale da sombra da morte, e você passar a
ter coragem, não tendo medo de mau algum, quando este pastor usa o seu cajado é
para nos consolar, ainda que seja dura, quando reconhecemos o nosso, erro, somos
consolados pelo Senhor, este pastor é
aquele que nos honra, e faz nos assentarmos juntos com aqueles que considera-se
nossos inimigos, para alimentarmos juntos para que eles contemple que o pastor
dos pastores está conosco, ele derrama do seu poder sobre nós, até trasbordar, sendo
assim: passamos a ser uma ovelha mansa e humilde, assim como nosso pastor é, ele
disse: aprendei de mim que sou manso e humilde de coração.
O pastor de ovelhas no
Antigo Testamento era facilmente identificado por quatro elementos
indispensáveis em sua função: O cajado, a vara, a capa e, o alforje.
O cajado era usado
principalmente para guiar o rebanho e socorrer as ovelhas quando preciso (Êx. 21.19;
1º Sm. 17.40; Zc. 8.4). A vara era um símbolo de proteção e, em outros textos é
chamada de bordão (2º Re. 4.29). A capa era muito importante para o pastor se
acolher e se proteger e, o alforje levava alguns pertences de uso pessoal do
pastor (1º Sm. 17.40).
Quando chegamos ao
cenário histórico do Novo Testamento vemos os líderes sendo chamados para
“pastorear” o rebanho de Deus. Aqui temos o uso do termo pastor como uma
nomenclatura que identificaram as próprias palavras de Cristo, quando usando a
figura de metáfora, disse de Si mesmo: “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a
sua vida pelas ovelhas [...] Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas,
e das minhas sou conhecido”. (Jo. 10.11-14).
Jesus usou a comparação
por que sabia muito bem acerca do cuidado do pastor com as ovelhas nos campos.
Ser pastor a partir daquele momento, na visão bíblica e neotestamentária,
significava cuidar de vidas da mesma forma que Cristo demonstrou no cuidado e
ensino no seu ministério na terra.
Partindo
desses princípios referentes às atividades da figura do pastor tanto no AT como
as comparações e simbolismo no NT, a Bíblia nos revela as três funções que
compreendiam as atividades reais de um pastor: 1)
A proteção exclusiva
do rebanho contra as feras e os perigos naturais; 2)
O zelo pela
seleção dos melhores pastos e campos verdes e; 3)
O trato no
crescimento da ovelha, com o cuidado do peso e o desenvolvimento de sua lã.
A partir dessas bases a
Bíblia deixa clara acerca do verdadeiro chamado de um pastor. Trata-se do servo
que desde seus primeiros passos na jornada cristã, junto aos seus (sua igreja e
seu pastor) possui real preocupação, primeiro na proteção da igreja de Cristo,
que compreende o bloqueio das contaminações do mundo, dos falsos ensinos, dos
caminhos tortuosos; segundo, o zelo pelo melhor alimento através da pregação da
Palavra de Deus, que edifica, exorta, consola e desperta. Um servo que revela o
chamado para pastorear sempre transmitirá mensagens dentro desses quatro
aspectos; e terceiro, pela liderança espiritual que faz com que vidas
desenvolvam seus ministérios e alcancem seus sonhos. O pastor é um líder e seu
chamado está condicionado ás suas qualidades de liderança.
O que mencionamos até
aqui pode ser resumido numa verdade ampla: Não existe chamado pastoral distante
dessas realizações, bem menos algum pastor usado pelo Espírito Santo com apenas
uma dessas indicações, ou seja, se algum ministro está em falta em algum desses
princípios, com certeza seu chamado ministerial está em desenvolvimento, mas,
se lhe falta todos esses valores, com certeza jamais foi chamado por Deus para
pastorear.
Dentro desse raciocínio
ainda desejo expor duas situações: pastores que crêem no chamado, mas passam
por experiências frustrantes, e pastores que sabem realmente que não possuem o
chamado, mas entraram “acidentalmente” no ambiente ministerial.
No primeiro caso é de
grande importância saber que o início ministerial com experiências dolorosas
não significa algum tipo de erro no chamado, mas pode revelar um agir e preparo
exclusivo de Deus para algo bem maior. Deus o levará a compreender isso.
No segundo caso, temos
alguém sem o chamado na função pastoral, mesmo assim pastoreando. A falta de
êxito maior desse líder não está em seu realizar, de certo, ele sempre fará
algo em suas condições, mas sua situação revela claramente que suas ações
pastorais serão limitadas por lhe faltarem os elementos essenciais que
preenchem sua ordem vocacional e seu chamado divino.